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Imóveis abandonados podem favorecer propagação da dengue

Imóveis abandonados são potenciais criadouros de doenças, em particular da dengue. Esse problema na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, já se tornou uma epidemia. Sem a manutenção contínua e a dificuldade de uma inspeção mais detalhada, há, em muitos casos, por trás das fachadas deterioradas, a proliferação de larvas do Aedes Aegypt, mosquito propagador da doença. Ainda mais após o longo período de chuvas características do verão. O controle de águas paradas se torna ainda menos eficiente ao nos depararmos com esses “endereços fantasmas”.

A regularização dos imóveis particulares depende de uma complexa atualização documental. Já no caso dos imóveis públicos uma possível solução seria a retomada pelo Estado e sua adaptação para a sociedade. Há ainda casos como da Universidade Gama Filho, no bairro da Piedade, que após falência decretada, esteve por mais de uma década abandonada e, mesmo com registro particular, foi inserida pela União e atualmente se encontra em vias de se tornar um espaço público, com a criação de um parque para a população.

A situação é urgente, dado o potencial de contaminação do surto da dengue que se prenuncia no Rio de Janeiro. O CAU/RJ também se preocupa com a manutenção dos imóveis e junto à sociedade engrossa ao coro dos que lutam por uma solução imediata.

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