CAU/RJ passa a compor Conselho Consultivo do Plano Metropolitano
22 de março de 2016 |
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O CAU/RJ participou da instalação, no dia 22 de março, do Conselho Consultivo do Plano Metropolitano, do qual passa a integrar. O órgão vai propor estratégias e diretrizes a serem consideradas na elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana, chamado de Modelar a Metrópole. O conselho é formado também por entidades da sociedade civil, do empresariado e da academia, que tenham sua atuação vinculada direta ou indiretamente a esta metrópole.
A previsão é que o Plano Estratégico seja entregue em julho de 2017 e passe a ser uma referência para orientar as decisões governamentais dos municípios que compõem a Região Metropolitana nos próximos 25 anos. O Plano Moderar a Metrópole está sendo elaborado pela Câmara Metropolitana de Integração Governamental, com financiamento do Banco Mundial.
Para Jerônimo de Moraes, a participação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro, na elaboração do Plano Metropolitano reforça o papel essencial dos arquitetos e urbanistas no desenvolvimento e integração das cidades. “Desde a desativação da Fundação para o Desenvolvimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (Fundrem) não havia um órgão responsável pela gestão metropolitana, o que foi superado com a criação da Câmara Metropolitana, em 2014. Quando não há um planejamento que considere toda a região, uma grande parcela da população sofre com problemas relativos a áreas como as de mobilidade, habitação e saúde”, afirmou.
A instalação do Conselho Consultivo do Plano Metropolitano aconteceu no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, com a presença do Vice-governador do Rio, Francisco Dornelles, do Diretor Executivo da Câmara Metropolitana e Conselheiro do CAU/RJ, Vicente Loureiro, do arquiteto e urbanista Jaime Lerner, entre outros representantes de classe, empresariais, da sociedade civil e acadêmicos que também farão parte do órgão consultivo. Nos próximos meses, o Conselho Consultivo prevê a realização de oficinas para debater temas como reconfiguração espacial e centralidades, saneamento, valorização do patrimônio natural e cultural, habitação e mobilidade, entre outros.