Acompanhe as principais notícias sobre a possível venda do Palácio Gustavo Capanema
| 17 de agosto de 2021 |
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Palácio Gustavo Capanema (crédio: Marcio Viana/Iphan)
O Palácio Gustavo Capanema (originalmente sede do Ministério da Educação e Saúde Pública) está sob ameaça de privatização. O CAU/RJ recebeu com assombro o anúncio do Governo Federal de leiloar um dos ícones da arquitetura moderna brasileira e símbolo da cultura nacional.
Várias entidades da sociedade civil se manifestaram contrárias à decisão da União de se desfazer de imóveis, em especial dos bens protegidos e de inegável valor histórico. O projeto de elaboração do Palácio Capanema contou com a colaboração de Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Jorge Machado Moreira, Affonso Eduardo Reidy e Ernani Vasconcellos, sendo o primeiro edifício monumental do mundo a aplicar diretamente os conceitos da Arquitetura Moderna de Le Corbusier. Em nota divulgada no dia 13 de agosto, o CAU/RJ, CAU Brasil e outras oito entidades foram uníssonas: O MEC não pode ser vendido.
“O MEC não pode ser vendido porque seu valor é incalculável. Quanto vale um prédio concebido, projetado e construído para ser um símbolo da cultura nacional? O edifício sobre pilotis pousa elegantemente na esplanada com jardins de Roberto Burle Marx e a escultura Juventude de Bruno Giorgio. No térreo, revestido com painéis de azulejos de Candido Portinari, encontram-se as obras de Prometeu e o Abutre de Jacques Lipchitz. Por tudo isso, a sede do ministério passou a ser denominada, na década de 1970, Palácio Cultura”, diz trecho do documento subscrito por 20 entidades.
Link para nota oficial “O MEC não pode ser vendido!” atualizada: https://www.caurj.gov.br/wp-content/uploads/2021/08/O-MEC-na%CC%83o-pode-ser-vendido-16-8-21.pdf
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