A Comissão Julgadora do I Prêmio Grandjean de Montigny, formada pelos arquitetos e urbanistas Ruy Ohtake, Maria Elisa Baptista e Luiz Fernando Janot se reuniu na quarta-feira, 14 de dezembro, para escolher o projeto vencedor, cujo autor receberá uma viagem para Paris, com dez diárias pagas.
Estão concorrendo os trabalhos Operação Urbana Estação Gramacho, de Jonas Abreu, feito sob a orientação de Pablo Cesar Benetti, e Manguinhos submerso – Operação Urbana, de Adara Nataly Loureiro, com colaboração de Mateus Rosa, e orientação dos professores Duarte Vaz e Vinicius Mattos. Eles venceram o 33º Prêmio Arquiteto do Amanhã, realizado pelo IAB-RJ nas categorias arquitetura e edificações, e urbanismo e paisagismo.
Maria Elisa Baptista e Luiz Fernando Janot, ambos Conselheiros do CAU/BR, destacaram que utilizaram como critério de escolha a relevância do projeto para a cidade. “Optamos pelo projeto que, em nossa opinião, mais valoriza a profissão, conjugando arquitetura e urbanismo”, afirmou Elisa.
Para Janot, o I Prêmio Grandjean de Montigny é um “incentivo para a produção acadêmica em benefício da arquitetura e urbanismo e da sociedade”. Já Maria Elisa Baptista destacou a positiva parceria com o IAB-RJ. “Ambas as entidades tendem a ter mais visibilidade com esse prêmio. A ideia da viagem também é muito atraente para o jovem profissional, além de contribuir para sua formação”.
O vencedor do I Prêmio Grandjean de Montigny será conhecido nesta quinta-feira, 15 de dezembro, Dia do Arquiteto e Urbanista. O nome da premiação é uma homenagem ao arquiteto francês Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny, membro da Missão Artística Francesa que chegou ao Rio de Janeiro em 1816 e que criou a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.
Entre as obras idealizadas por ele no Rio de Janeiro destacam-se a Casa do Arquiteto, atual Solar Grandjean de Montigny, na Gávea; a Academia Imperial de Belas Artes, cujo pórtico encontra-se, atualmente, no Jardim Botânico e o edifício da Praça do Comércio, atual Casa França-Brasil.