A urbanista do Rio
Soluções importantes para a ocupação da cidade estão a alguns andares da sala do prefeito Marcelo Crivella. É importante conhecer, debater e acompanhar
26 de fevereiro de 2018 |
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*Washington Fajardo

Verena Andreatta é arquiteta e urbanista, além de Doutora em Urbanismo e Ordenação do Território – Divulgação
Verena Andreatta é nome de atlas. A arquiteta e urbanista, Doutora em Urbanismo e Ordenação do Território pela Universidade Politécnica da Catalunha, em Barcelona, tem grande conhecimento sobre os inúmeros planos já feitos para a cidade do Rio de Janeiro, que ela reuniu no livro “Cidades Quadradas, Paraísos Circulares. Os planos urbanísticos do Rio de Janeiro no século XIX” (Mauad, 2006), que resultaria no “Atlas Andreatta” (Vivercidades, 2008) cujos mapas mostram a evolução da forma da cidade, e o pensamento promotor dos modelos urbanos.
Foi Diretora de Projetos Urbanos e Presidente do Instituto Pereira Passos, entre 1993 e 2000. Trabalhou em projetos importantes como “Rio Orla”, “Rio Cidade” e “Favela Bairro”. Desde 1º de fevereiro lidera uma equipe de mais de 1.200 servidores, uma das maiores pastas da prefeitura, que assumiu após a saída de Indio da Costa.
WF – Você está à frente de uma secretaria que passou a reunir as áreas do planejamento urbano, da habitação, da infraestrutura, e até do patrimônio cultural, sob um mesmo comando. O que isso significa em termos de mudança de política urbana?
VA – A integração das áreas significa o fortalecimento da política urbana que privilegie o planejamento urbano e a articulação das ações preconizadas na Política Urbana estabelecida no Plano Diretor. Significa que as ações estruturantes, os programas e os projetos devem ser pensados antes das obras, garantindo a qualidade, a adequação e a otimização dos custos. As grandes empresas construtoras foram as protagonistas das decisões sobre obras urbanas, seus preços e o próprio financiamento. Entendemos que estes procedimentos precisam ser revistos.
Washington Fajardo é arquiteto e urbanista e conselheiro federal suplente do CAU/RJ.
Leia na íntegra o artigo publicado originalmente no O Globo, no dia 24 de fevereiro: https://goo.gl/ajJCrV