A Rede de Museologia Social do Estado do Rio de Janeiro (Remus-RJ) realiza, nos dias 16 e 17 de dezembro, o I Festival de Museologia Social. O evento tem como objetivo divulgar e celebrar os diversos museus que fazem parte da Rede e alcançar novos públicos.
Uma das principais atividades será a III Feira de Museologia Social que acontecerá no jardim do Museu da República, nos dias 16 e 17 de dezembro, das 10h às 18h. Serão apresentados museus comunitários, que lutam pelo direito à memória e pela valorização dos seus patrimônios. Também haverá várias atividades culturais e artísticas, como capoeira, samba e poesia.
No dia 16 de dezembro, às 18h, acontece a mesa Democracia, Museologia Social e Políticas Públicas, com o
museólogo, professor e diretor do Museu da República, Mario Chagas, o deputado federal Alessandro Molon e a diretora do Museu das Remoções, Sandra Teixeira.
No dia 17 de dezembro, às 16h, haverá roda de conversa com o tema Afetos, Resistência e Lutas – Experiências de Museologia Social no Rio de Janeiro. A mediação será do professor Antonio Augusto, um dos diretores do Museu Vivo do São Bento. A roda abordará experiências de museus comunitários na Baixada Fluminense, racismo religioso e políticas culturais. A conversa terá a participação do Museu de Arte Urbana e Cultura de Nova Iguaçu, Museu Casa Bumba Meu Boi, Museu Vivo de Areia Branca, do Ilê Omolu Oxum – Museu Memorial Iyá Davina, Museu Almirante Negro – Mãe Zilmar e da deputada federal Jandira Feghali. A mesa e a roda de conversa serão no no auditório Apolônio de Carvalho, no Museu da República.
A Rede de Museologia Social do Estado do Rio de Janeiro é formada por museus, ecomuseus, pontos de memória, pontos de cultura, instituições, profissionais, estudantes e pesquisadores, e tem como premissa conectar e promover a troca de experiências e saberes, cooperações e ações conjuntas entre as diversas iniciativas, cujas práticas se compreendem na museologia social, espalhadas pelo território do Estado do Rio de Janeiro. Potencializando a voz e a força de cada iniciativa que a compõem, compartilha a compreensão de que fortalecer o outro também é uma forma de se ver fortalecido, e acredita na memória e na resistência como formas de libertação, mudança e transformação da realidade.