SOS Floresta do Camboatá questiona Estudo de Impacto Ambiental do autódromo do Rio de Janeiro
24 de abril de 2020 |
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A polêmica construção do Autódromo Internacional do Rio de Janeiro, em Deodoro, Zona Oeste, ganha novo capítulo. Ambientalistas e pesquisadores do movimento SOS Floresta do Camboatá questionaram, na quarta-feira, 22 de abril, pontos do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) para construção do equipamento.
De acordo com o movimento, o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) está prejudicado porque a prefeitura não analisou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), um dos principais instrumentos utilizados para o planejamento ambiental, avaliação de impactos e delimitação da área de influência, do projeto. Parecer, com críticas ao EIA-Rima do novo autódromo, foi entregue ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e deve ser protocolado, ainda hoje, no Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Ambientalistas questionam que o relatório usa critérios que favorecem a conclusão de que o terreno escolhido é o melhor que quatro alternativas, também localizadas em bairros da Zona Oeste do Rio.
Ainda segundo os ambientalistas, o local escolhido para construção do novo autódromo guarda 200 mil árvores, que constituem a Floresta do Camboatá. Com mais de 160 hectares, a floresta é considerada um ponto de passagem fundamental no enriquecimento da fauna de diferentes florestas cariocas, como os maciços da Tijuca, da Pedra Branca e Madanha Geircinó. O movimento SOS Floresta do Camboatá defende a preservação florestal e afirma que há outros locais a serem explorados para a construção do palco esportivo, sem prejudicar o meio ambiente.
“>Assista aqui a íntegra da coletiva de imprensa.
*Com informações da Agência Brasil