O CAU/RJ lamenta a morte do arquiteto e urbanista Geraldo de Oliveira Lopes na quinta-feira, 5 de agosto, aos 77 anos.
Geraldo se formou na Faculdade Nacional de Arquitetura da UFRJ em 1968. Ao longo de sua trajetória, trabalhou com Oscar Niemeyer na Argélia e no escritório de Paulo Casé, Luís Acioli e L. A. Rangel.
Era sócio fundador do escritório Lopes, Santos & Ferreira Gomes Arquitetos, onde participou de vários projetos como: da sede do Ministério Público do Rio de Janeiro, Teleporto do Rio de Janeiro, do Estádio Nilton Santos (Engenhão), Arena do Futuro, Arena Olímpica do Rio de Janeiro, Parque Aquático Maria Lenk, Cidade da Polícia, agência Citibank em Vila Velha – com o qual conquistou prêmio do IAB, além de vários projetos do programa Favela Bairro, edifícios residenciais e comerciais.
“Mineiro que prezava muito por suas origens. Com grande simpatia angariava amigos entre todos que tiveram o prazer de trabalhar com ele. Figura ímpar”, afirmou o sócio Gilson Santos.
“Para mim, um dos melhores profissionais de nossa área aqui no Rio de Janeiro. Foi exímio desenhista e criterioso projetista. Detalhista ao extremo. Humorado e sempre com a piada pronta”, descreveu o arquiteto e urbanista Humberto Kzure-Cerquera.
Geraldo Lopes deixa esposa, um casal de filhos e quatro netos.