Fórum+Diversidade debate mercado de trabalho e políticas públicas

A Comissão Temporária de Equidade e Diversidade (CTED) do CAU/RJ realizou na quarta-feira, 18 de janeiro, o I Fórum+Diversidade de 2023. Como explicou a conselheira Paloma Monnerat na abertura do evento, o objetivo do encontro foi dialogar com a sociedade e auxiliar a determinar novas ações para a Comissão. 

Participaram da primeira mesa, Interseccionalidade no Mercado de Trabalho, a Conselheira Federal do CAU, Maíra Rocha, as arquitetas e urbanistas Rayssa Araujo e Roberia da Silva e a estudante de arquitetura Fernanda Gomes Magalhães, da Fenea – Regional Leste. A conselheira Alyne Reis ficou responsável pela mediação. Maíra Rocha contou sobre as ações realizadas pelo CAU Brasil em relação à diversidade, como pesquisas, eventos e descontos em anuidades. “É importante fazer um conselho mais plural e mais diverso, para isso é fundamental a participação de todas e todos no Conselho”.

Rayssa Araújo falou sobre as dificuldades de acessar o mercado de trabalho sendo uma arquiteta e urbanista com deficiência visual. Roberia da Silva e Fernanda Magalhães contaram um pouco sobre a falta de referências de arquitetos e urbanistas negros na formação e situações de racismo, além de ressaltar que as mudanças que acontecem hoje, com mais oportunidades, devem-se à luta das mulheres que as antecederam. 

A segunda mesa, A Inserção de Arquitetes na Política Pública, contou com a presença de arquitetas e urbanistas que atuam como assessoras parlamentares: a vice-presidente do CAU/RJ e coordenadora da CTED, Luciana Mayrink e as Conselheiras Emmily Leandro e Rose Compans. Elas contaram sobre como é desenvolver o trabalho nesses espaços de poder. “Em 35 anos de existência da Secretaria de Urbanismo, só teve duas mulheres que foram escolhidas para serem secretárias”, lembrou Rose Compans.

Luciana Mayrink falou sobre a importância de uma mulher ajudar outras, o que reflete a própria história, já que foi desta forma que começou a atuar com planejamento urbano. “Precisamos ter mais mulheres, mais pessoas negras, LGBTQIAP+, pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Fica muito grata e orgulhosa de ver essa construção”, afirmou.