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Home » Notícia » Notícias » Destaques, Notícia, Notícias CAU/RJ » Entidades de arquitetura e urbanismo lamentam destruição do Museu Nacional

Entidades de arquitetura e urbanismo lamentam destruição do Museu Nacional

3 de setembro de 2018

Fachada do prédio do Museu Nacional | Crédito: Arquiteta Marta cristina Guimarães

O Museu Nacional, patrimônio cultural brasileiro e um dos prédios mais importantes da América Latina, foi destruído por um incêndio, na noite de domingo, 2 de setembro. A maior parte do acervo, trabalho de inúmeros pesquisadores, e peças importantes para a história e memória nacional não resistiram às chamas. As entidades de arquitetura e urbanismo se posicionaram contra o descaso político em relação à cultura do país e lamentaram o trágico incidente, que chocou brasileiros e comunidade internacional.

Confira a declaração das entidades sobre a tragédia:

“A destruição do Museu Nacional, no ano em que completa 200 anos de fundação e 80 anos de tombamento, é resultado da expressiva redução, observada nos últimos anos, nos investimentos em cultura, educação e ciência. Os problemas decorrentes da escassez de recursos para sua manutenção eram amplamente conhecidos, tendo sido objeto, nos últimos anos, de diversas matérias publicadas pela imprensa nacional. Um orçamento de menos de 14 mil reais mensais para a manutenção de um equipamento dessa importância é representativo da ausência de compreensão da sua importância para a história, a cultura e as ciências brasileiras. Demonstra ainda a escassa aplicação de recursos no custeio das políticas culturais e científicas, um cenário que tende a se agravar com medidas de austeridade que congelam investimentos nestes setores pelas próximas décadas.” – presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), Nivaldo de Andrade (Confira a declaração na íntegra, pelo link)

“A destruição o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, não pode passar em branco. Essa tragédia deve servir como um grito de basta contra o abandono, negligência e destruição da memória nacional. A realidade, lamentavelmente, é que a situação do Museu Nacional não é única. Outras tragédias iguais podem ocorrer.”  – Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) – clique aqui para ler a nota na íntegra

“O Brasil e a história da humanidade perderam, na noite deste domingo (02/09), uma importante fonte de registro e pesquisa. O incêndio que atingiu o Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro (RJ), destruiu milhares de obras e relíquias da civilização que transcendem os 200 anos da edificação histórica que foi residência de Dom Pedro I e palco da assinatura da Independência. Criado por Dom João VI em 1818, o museu era a maior referência em história natural e antropológica da América Latina.” – Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (Confira a declaração na íntegra)

“O país perdeu, no dia 2 de setembro de 2018, valiosos e inestimáveis objetos de diferentes gêneros e naturezas materiais ajuntados e guardados por diversas gerações que representaram a história, a tradição e a cultura do estado e da sociedade brasileira. Com acervo de longo espectro e com arquitetura da época real e imperial, o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro foi um importante contenedor da nossa vontade lembrar e nunca esquecer. De ora em diante, os deveres e as necessidades da instituição que, sempre, foram motivos de tensões e incertezas cotidianas, serão trágicas recordações. Desalento, é este o sentir que, hoje, une os brasileiros. Infelizmente.” – Cêça Guimaraens: professora do Curso de Pós-graduação em Arquitetura da UFRJ (Proarq/FAU/UFRJ) e diretora de Cultura do Departamento do Rio de Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ)

“A Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo se solidariza com o corpo docente, discente e técnico da UFRJ e do museu Nacional, compreendendo a tarefa hercúlea que tem sido para as universidades públicas seguirem alcançando os melhores índices de produção científica do país mesmo com recursos cortados ano após ano, incluindo um corte trágico e simbólico justamente no momento em que se estabelece o congelamento por 20 anos do orçamento do governo para investir em educação, em ciência, em cultura, em preservação do nosso patrimônio. Se é assustador imaginar que em 2013 o orçamento para um equipamento dessa importância já era de apenas meio milhão de Reais, não há como classificar o orçamento destinado a ele este ano, de um décimo disso. O orçamento anual do British Museum, apenas para efeito de comparação, é de 532 milhões de reais. Difícil estabelecer uma perspectiva sobre o que significa o congelamento por tanto tempo dessa fotografia assustadora dos investimentos atuais em cultura, educação, ciência. O investimento total nessas áreas não foge da curva do investimento num equipamento dessa importância e que representa tanto pra essas âncoras de uma sociedade. Difícil aceitar o que, por experiência, sabemos que se segue nos próximos dias, o que segue sempre as catástrofes que são resultado direto do sucateamento dos bens públicos mais caros à nossa sociedade. A mesma pauta perversa sobre “privatização, má gestão, culpa da incompetência de professores e servidores” quando o dinheiro investido ali esse ano, em todo um edifício dessa magnitude, era equivalente à média do nosso gasto anual com um único juiz. A verba de um projeto de adaptação do sistema de proteção de incêndio (que seria a única coisa capaz de ajudar a conter o fogo, mesmo se não fosse a impotência com que se viram todos os batalhões de bombeiros quando perceberam que não há água nos hidrantes nem equipamento pra puxar a água do imenso lago) era 5 vezes menor do que a verba que foi concedida através de incentivos fiscais para shows internacionais que faturam milhões, independentemente dos incentivos. É pesado semear cultura, educação, ciência num país tão boicotado de cima pra baixo quanto o nosso maltratado Brasil. A perspectiva é desoladora. Mas a ciência não pode parar. O ensino, a cultura e o exercício da cidadania não podem parar. Seguimos na luta. Ao lado dos professores, dos pesquisadores, estudantes, técnicos e funcionários do museu e da UFRJ, por um Brasil onde a educação, a cultura, a ciência e o patrimônio sejam valorizados e protegidos pelo governo e pela sociedade que o elege.” – Igor de Vetyemy, diretor da ABEA e professor da UFRJ

“O Núcleo Rio da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP) se solidariza com o Museu Nacional nesse momento de perda imensurável para o patrimônio cultural nacional. Não apenas seu acervo, mas também o próprio palácio neoclássico e os jardins da Quinta da Boa Vista nos inspiram à pesquisa científica e à construção da memória. O complexo paisagístico de inestimável valor foi idealizado em 1869 pelo paisagista francês Auguste François Marie Glaziou a mando de D. Pedro II e este extenso espaço livre assegura uma ambiência única e uma paisagem cultural que identifica o próprio Museu. Resistem os jardins que presenciaram as chamas que destruíam o acervo e o palácio neste último dia 2 de setembro de 2018. Que eles sejam uma inspiração para a recuperação deste importante patrimônio nacional e sua conservação para as gerações futuras.” – Presidente do Núcleo Rio de Janeiro da ABAP, Andrea Rego.

“A tragédia do Museu Nacional reflete a cultura do descaso do poder público para com a cultura do país. No momento em que deveríamos cuidar do nosso patrimônio, investimos na construção de dois novos museus: Museu do Amanhã e Museu de Arte do Rio (MAR). Aportes financeiros significativos em detrimento a outros bens importantes que já estavam em atividade. A questão é também legal. O edifício estava em desconformidade com as normas dos bombeiros. É a cultura do descaso. Outro exemplo foi o incêndio, em 2011, do antigo Hospício Pedro II, na Praia Vermelha. Cinco anos depois, as chamas destruíram o oitavo andar do prédio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ. São três bens protegidos pelo patrimônio incinerados em menos de dez anos. Isso reflete o descaso dos gestores. A gente só vê discurso de destruição de todos os fundos voltados à cultura e manutenção desses edifícios: congelamento dos gastos públicos e proposta de extinção do Ministério da Cultura, anunciado no início do governo Temer. Movimentos políticos que visam ao sucateamento do Estado.” – presidente do Núcleo Leste-Metropolitano do IAB-RJ, Valério Junior

“O Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Estado do Rio de Janeiro (SARJ) sente-se consternado com a tragédia incomensurável que se abateu sobre o Museu Nacional. Foi uma perda patrimonial para a humanidade e afetiva para inúmeros de nós, que frequentávamos e amávamos seus espaços. Acreditamos porém que o luto deve se reverter em luta e que nossa categoria assim como nossas entidades têm o dever ético de trabalhar para que outras tragédias como esta não voltem a ocorrer. Que das cinzas da história que se perde, possamos fazer renascer a força de uma agenda séria de preservação de nosso patrimônio cultural.” – presidente do SARJ, Rodrigo Bertamé

“Os espaços de cultura precisam entrar na pauta dos governos de maneira permanente, através de Planos Plurianuais, nos quais a aplicação de recursos possam preliminarmente eliminar riscos e não apenas quando ocorrem sinistros de várias origens e que acarretam a perda de acervos que estão neles exatamente porque se espera que sejam preservados. Neste sentido há de se eliminar os danos estruturais, garantir a estanqueidade e segurança além da prevenção contra sinistros. Esses procedimentos devem ser aplicados tanto na utilização de verbas orçamentárias quanto em recursos oriundos de renúncia fiscal.” – Conselheiro Federal do CAU/BR pelo Rio de Janeiro, Carlos Fernando de Andrade 

“Costumo dizer que as pessoas e as ações estão intimamente ligadas aos espaços construídos, livres ou à própria natureza. Assim, preservar estes lugares é salvaguardar não só o patrimônio, mas a memória física. Quantas histórias hoje em dia podem ser apenas ouvidas? Temos que cuidar, dar valor e, de tempos em tempos, escolher o que manter. Não é possível salvar a memória na nuvem, por vezes teremos que visitá-la e tocá-la.”, arquiteto e urbanista Jorge Astorga

Tags: abea, FNA, IAB, Museu Nacional, Patrimônio Cultural
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