A construção civil contribui fortemente para o agravamento de questões climáticas, exaustão dos recursos naturais e geração de resíduos. Nesse cenário, é necessário que a forma de pensar as cidades e seus diferentes elementos sofra alterações. O modelo circular é uma das propostas encontradas para que a eficiência do uso dos recursos aumente e a geração de resíduos e poluentes, diminua.
O modelo de economia circular cresce no mercado de arquitetura e urbanismo e construção civil nos últimos anos. A alternativa procura redefinir o que é crescimento, se utilizando dos benefícios para a sociedade como vetor de resultado e qualidade. A ideia é baseada em três princípios: eliminação e redução de desperdício e resíduos, manutenção de produtos e materiais em uso e regeneração de sistemas naturais.
Dessa forma, o pesquisador e professor, Lucas Rosse Caldas*, produziu um artigo como forma de ser um guia para arquitetos e urbanistas, engenheiros e construtores para mostrar diferentes estratégias relacionadas à economia circular e como elas podem ser aplicadas no universo da arquitetura e construção civil. O artigo está disponível para acesso completo no site do ArchDaily Brasil.
A economia circular, ainda que seja algo recente para muitas empresas, já está sendo incorporada, mesmo que de forma lenta, principalmente por profissionais mais jovens e modelos de negócios mais atuais. A importância destes novos paradigmas está nos benefícios obtidos com a implementação das estratégias propostas, como a economia nas emissões de CO2 ou resíduos que seriam destinados a aterros.
*Lucas Rosse Caldas é pesquisador do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Materiais e Tecnologias de Baixo Impacto Ambiental na Construção Sustentável (NUMATS/COPPE/UFRJ). Professor na Pós-Graduação Executiva em Meio Ambiente da COPPE/UFRJ e ministra cursos profissionalizantes sobre construções e cidades sustentáveis no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ).