Conferência CAU/RJ de Arquitetos e Urbanistas: um panorama dos grandes projetos de Arquitetura e Urbanismo no Rio
4 de novembro de 2013 |
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Participantes da última mesa consideram que a Arquitetura do Rio vive um grande momento (Fernando Alvim / Divulgação)
Os significativos projetos arquitetônicos e urbanísticos em curso na capital fluminense fazem do atual momento histórico o início de um grande ciclo virtuoso para a cidade, na avaliação dos debatedores da sessão “Panorama da arquitetura e do urbanismo no Rio de Janeiro”, que nesta sexta-feira (1º/11) encerrou os trabalhos da Conferência CAU/RJ de Arquitetos e Urbanistas, realizada na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no Centro do Rio.
Confira como foram as demais mesas da Conferência CAU/RJ:
As lições de Dallas e Medellín, duas cidades que renasceram através da Arquitetura e do Urbanismo
Participação social dos arquitetos e urbanistas em foco
A memória das cidades brasileiras sob risco permanente
O cenário panamericano das organizações profissionais
Reestruturação urbana e as cidades do futuro
Sessão promove avaliação crítica sobre o Conselho
Desafios para a mobilidade e acessibilidade nos centros urbanos
O presidente do CAU/RJ, Sydnei Menezes, moderador da mesa, sumariou alguns desafios institucionais enfrentados pela entidade — em seu projeto de salvaguardar a sociedade carioca com serviços qualificados de arquitetura e urbanismo. Após a sua explanação com breves tópicos internos do trabalho do CAU/RJ, passou a palavra a Vicente Giffoni, presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA), que apresentou os mais importantes projetos por meio das quais o Rio de Janeiro começa a mudar de ares:
- Porto Maravilha, que nas palavras de Giffoni é um projeto louvável pelo ineditismo, coragem e por ter financiamento privado e planejamento público;
- Porto Olímpico, com menção à necessidade de que, para ser um sucesso urbano, precisa reforçar o seu uso múltiplo e a presença do fator residencial;
- Parque Madureira, com a qualificação de um espaço público relevante e de alto nível para a comunidade local;
- As três novas vias que cortam a cidade — Transoceânica, Transcarioca e Transoeste —, por sua importância no quesito “mobilidade”;
- Parque Olímpico, que tem tudo para não se transformar num elefante branco como aconteceu com iniciativas da África do Sul, na Copa do Mundo, e Grécia, nas Olimpíadas;
- Novo prédio do INCA, com a revitalização da região do seu entorno e a qualidade arquitetônica e urbanística da edificação;
- Prédio do Senac na Av. Presidente Vargas, agora reintegrado ao espaço urbano;
- Torre Carioca, no contexto do Porto Maravilha — obra a ser entregue em aproximadamente dois anos;
- Museu de Arte do Rio – MAR, recém-inaugurado;
- Museu do Amanhã, projeto do arquiteto espanhol Calatrava, também na região portuária.
O arquiteto Ruy Rezende teceu comentários sobre alguns desses projetos e ressaltou o momento frutuoso para a arquitetura do Rio, dando ênfase particular ao Parque Madureira, uma “ilha verde” construída em parceria com a Prefeitura. Por sua vez, o arquiteto Flávio Kelner elogiou a presteza com que o CAU/RJ vem atendendo aos profissionais da área e deu detalhes sobre o projeto do novo prédio do INCA.
Por fim, o arquiteto Sergio Conde Caldas abordou aspectos técnicos implicados no projeto da Torre Carioca e saudou a nova fase positiva da relação entre o Poder Público e os arquitetos e urbanistas do Rio de Janeiro.