Seu navegador não suporta Javascript.
contraste menor maior
 
  • SERVIÇOS ONLINE
    • SICCAU
    • Consulta Profissionais e Empresas
    • Programa Autovistoria Cadastro
    • Consulta Profissionais Autovistoria
    • Denúncias
    • Consulta RRT
    • Solicitação de Cadastro Profissional
    • Solicitação de Cadastro Empresa
    • Declaração de Naturalidade
    • Salário Mínimo Profissional
  • INSTITUCIONAL
    • Apresentação
    • Quem é Quem
      • Conselheiros
      • Presidência
      • Comissões
      • Colegiados
      • Gestões Anteriores
    • Carta de Serviços
    • Eleições CAU 2017
    • Atas e Súmulas
      • Reuniões Plenárias
      • Comissões e Colegiados
      • Audiências Públicas
    • Agenda
    • Manuais e Modelos
    • Entidades de Arquitetura e Urbanismo
    • Ouvidoria
    • Eleições
      • Eleições 2017
      • Eleições 2020
  • LEGISLAÇÃO
    • Leis Federais
    • Atos do CAU/BR
      • Regimento Geral
      • Resoluções
      • Deliberações Plenárias
    • Atos do CAU/RJ
      • Regimento Interno
      • Deliberações Plenárias
      • Instruções Normativas
      • Portarias Normativas
      • Atos da Presidência
      • Portarias Ordinatórias
    • Editais de Patrocínio
      • Edital ATHIS
      • Edital de Patrocínio Cultural
    • Acordos Regionais
    • Intimações
  • TRANSPARÊNCIA
    • Transparência e Prestação de Contas
    • Relatórios
  • SANÇÕES
  • NOTÍCIAS
    • Notícias
    • Boletim
    • Comissão Temporária de Acessibilidade
    • Cursos e Eventos
    • CAU/RJ na Mídia
    • Galerias
      • Galeria de Fotos
      • Galeria de Vídeos
    • Projetos e apresentações
  • DÚVIDAS
    • Perguntas Frequentes
Home » Notícia » Notícias » Destaques, Notícia, Notícias, Notícias CAU/RJ » “Cidades Ameaçadas”, artigo de Luiz Fernando Janot em “O Globo”

“Cidades Ameaçadas”, artigo de Luiz Fernando Janot em “O Globo”

4 de agosto de 2015

A cidade não é uma abstração, ela é produto de diferentes sociedades estratificadas em seu território ao longo da história. Com o crescimento estimado da população mundial de 7,2 bilhões para 10 bilhões até 2050 – um aumento da ordem de 40% – acende-se um sinal de alerta para o grave problema da exclusão social e, consequentemente, para os modelos de planejamento das grandes metrópoles. Caso prevaleça o atual descaso em relação às populações de baixa renda, não resta dúvida de que os contrastes sociais irão se agravar progressivamente.

O estigma do medo que permeia a vida nas cidades brasileiras favoreceu a criação de condomínios residenciais fechados e de áreas restritas para o lazer e convívio social. Enquanto estes espaços são mantidos por meio de altas taxas condominiais, os espaços públicos são relegados à míngua pela absoluta falta de recursos para a sua manutenção. Não vemos no Brasil uma política urbana capaz de enfrentar os complexos desafios da cidade contemporânea.

Infelizmente, o velho maniqueísmo ideológico ressurgiu das cinzas para comprometer, cada vez mais, a gestão democrática das cidades. A intransigência que prevalece nos embates políticos impede que novas metodologias sejam utilizadas nos processos de planejamento urbano. Atualmente, assiste-se um difícil dilema envolvendo aqueles que defendem o intervencionismo abrangente do Estado e os que só enxergam qualidade nas ações da iniciativa privada. Na verdade, são faces de uma mesma moeda. Ambos buscam vantagens imediatas e poucos se importam com as consequências nocivas do seu sectarismo político e ideológico. No final das contas quem irá pagar o alto preço desse radicalismo inconsequente é a própria cidade e, obviamente, os seus habitantes.    

Alonso Salazar, ex-prefeito de Medellín, alerta para o fato de que “quando se tem um poder absoluto e a capacidade de decidir sobre tantas coisas e tantas vidas, simultaneamente, a relação com a realidade muitas vezes se perde. Os poderosos criam o seu próprio mundo, uma espécie de realidade virtual, do qual não têm como voltar atrás”. Tal comportamento se evidencia na conduta dos dirigentes e empresários corruptos que se envolveram nos escândalos que estão sendo divulgados pela mídia.

Não resta dúvida da necessidade de se criar um modelo de gestão pública mais ágil, mais flexível, mais transparente e menos burocrático, para fazer frente à velocidade com que ocorrem as transformações culturais, econômicas e sociais no mundo contemporâneo. Neste contexto, o atual determinismo financeiro não poderá continuar prevalecendo sobre os valores que atuam na conformação de uma cidade mais justa, equânime e harmoniosa.

Há que se recorrer aos novos recursos tecnológicos para identificar e avaliar as necessidades e anseios da população e, consequentemente, propor diferentes modelos espaciais para a ocupação territorial das cidades brasileiras. Não se pode mais aceitar que o ordenamento espacial seja feito, exclusivamente, por meio de índices de aproveitamento do solo, de densidades ocupacionais abstratas e gabaritos verticais aleatórios. É indispensável que sejam incorporados os projetos urbanísticos e o desenho urbano no planejamento das cidades.

Para que se alcance a eficácia desejada na elaboração e implantação dos Planos Diretores há que se aperfeiçoar e atualizar permanentemente os instrumentos de planejamento e, sobretudo, deixar de lado a ortodoxia ideológica que tende a comprometer a sua aplicação. Caso contrário, os planos se tornarão ultrapassados antes mesmo de serem aplicados. Fixar diretrizes de longo prazo, com metas específicas de médio e curto prazo, constituem elementos indispensáveis para se alcançar um desenvolvimento urbano resiliente e sustentável.

Sobre a polêmica envolvendo o UBER e os taxis do Rio, o que de fato me preocupa é o aumento progressivo desse número de veículos – sem regulamentação – circulando pelas ruas para atender unicamente aos que podem pagar por este tipo exclusivo de serviço. Imagine se a população de baixa renda reivindicar o mesmo direito em relação à volta das vans piratas que utilizavam como alternativa ao precário sistema de transporte coletivo. Em ambos os casos, a falta de regra é um fator prejudicial aos interesses da cidade.

Publicado em 04/08/15. Com autorização do autor.

« O Globo: Nos anos 90, Rio Cidade moderniza urbanismo da Zona Sul
Boletim CAU/RJ Julho 2015 »

redes sociais Facebook/caurjoficial youtube/caurjoficial

Atendimento online

Programa de Patrocinio

Comissão Temporária do Setor Público

PodcastPerspectiva

<< jan 2023 >>
dstqqss
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31 1 2 3 4
Cursos e Eventos

Arquitetura e Urbanismo Para Todos
Tabelas de Honorários
Avalie nossos serviços

CEAU - Colégio Estadual das Entidades dos Arquitetos e Urbanistas

Entidade Parceira

 

SERVIÇOS ONLINE

Acesse aqui o Sistema de Informação e Comunicação do CAU – SICCAU, com os serviços que podem ser solicitados online pelos profissionais e empresas de arquitetura e urbanismo. Acesse aqui

Atendimento CAU/RJ

O CAU/BR disponibiliza uma página com respostas às perguntas mais frequentes. Esta página foi criada para agilizar o atendimento, então antes de ligar ou enviar um e-mail, veja se sua dúvida já foi esclarecida. Acesse aqui

DÚVIDAS

Caso sua dúvida não conste na relação de Perguntas Mais Frequentes, entre em contato com nossos canais de comunicação. Nosso atendimento presencial funciona de segunda a sexta, das 10h às 16h, mediante agendamento. Os demais canais de Atendimento funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Telefones: (21) 3916-3925 Central de Atendimento: 0800-8830113 E-mail: atendimento@caurj.gov.br Whatsapp: (21) 9607-5207. O CAU/RJ fica na Avenida República do Chile 230 - 23º andar Centro - Rio de Janeiro - RJ - 20031-170
CAU/RJ powered by WordPress and The Clear Line Theme

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!
Nós usamos cookies em nosso site para poder oferecer uma melhor experiência, lembrando suas preferências a partir de suas visitas. Clicando em "Aceitar", você concorda com o uso de TODOS os cookies. ACEITAR
  • Redes Sociais
  • Imprensa
  • Mapa do Site
  • Topo