O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ) lamenta as mortes provocadas pelo acidente na recém-inaugurada ciclovia Tim Maia e se solidariza com as famílias das vítimas. O CAU/RJ enviou ofícios aos órgãos públicos, à empresa e à polícia para que informem os profissionais responsáveis pelos projetos básico e executivo, solicitou a licença de obra e cópias dos projetos aprovados, a identificação das empresas responsáveis pelo projeto e execução da obra e demais documentos técnicos relevantes. Caso sejam identificados arquitetos e urbanistas entre os profissionais, o Conselho irá chamá-los para que prestem esclarecimentos.
Para o presidente do CAU/RJ, Jerônimo de Moraes, o acidente é gravíssimo não só por ter provocado pelo menos duas mortes, mas também por abalar a credibilidade das obras públicas em andamento no Estado. “Desde ontem, inevitavelmente, está sendo posta em dúvida a capacidade de o Rio de Janeiro garantir a segurança de suas obras”, afirmou. “É preciso que se apure com rigor as responsabilidades nas diferentes fases desta construção”.
Jerônimo de Moraes afirmou que o acidente reforça a importância da frequente defesa que o Conselho de Arquitetura e Urbanismo faz do projeto completo como instrumento social de controle em obras públicas, garantindo a segurança e qualidade delas.
Sobre o CAU
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal foram criados pela Lei nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, que regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo no país. Autarquia dotada de personalidade jurídica de direito público, o CAU possui a função de “orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de arquitetura e urbanismo, zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe em todo o território nacional, bem como pugnar pelo aperfeiçoamento do exercício da arquitetura e urbanismo” (§1º do Art. 24º da Lei 12.378/2010).
Assessoria de Comunicação do CAU/RJ
22/04/2016