Na 1ª Reunião Plenária da nova gestão, conselheiros aprovaram nota em que sugerem o congelamento do valor da anuidade e de taxas.
A plenária do CAU/RJ aprovou na segunda-feira, 12 de janeiro, por unanimidade, nota crítica ao reajuste de 5,2% da anuidade e das demais taxas da autarquia. Os conselheiros da gestão que se inicia propõem o congelamento dos valores aplicados em 2020. O documento foi enviado ontem ao CAU/BR para que seja discutido na Plenária do CAU/BR em regime de urgência.
A nota, elaborada pelos conselheiros Carlos Abreu, Paloma Monnerat, Davide Dulcetti e Lucas Faulhaber, destaca que outros conselhos profissionais mantiveram inalteradas suas taxas para este ano e que muitos profissionais perderam o emprego ou tiveram suas rendas drasticamente reduzidas com a recessão econômica, o que impactará também na arrecadação da autarquia.
A conselheira federal pelo Rio de Janeiro, Maíra Rocha, que participou da sessão como ouvinte, reforçou o compromisso de levar a posição da plenária do CAU/RJ a Brasília e se colocou à disposição da Comissão de Planejamento e Finanças (CPFI) para acompanhar as questões financeiras do Conselho. “Esta semana tem as duas primeiras plenárias do CAU/BR e me comprometo a levar as pautas deste plenário ao CAU/BR, entre elas a proposta de congelamento da anuidade e taxas”, afirmou.
Já o conselheiro Paulo Saad destacou a importância da nota aprovada pela plenária: “O documento apresenta as limitações de certos instrumentos que o CAU/BR se acostumou a aplicar automaticamente, como se a realidade da profissão fosse imutável e sempre positiva. É importante que este seja o início de um movimento para discutir o Centro de Serviços Compartilhados (CSC), que leva a questão do SICCAU, entre outras questões”.
Outros CAU/UFs se manifestaram contrários também ao aumento da anuidade e das taxas. Foram eles: CAU/RS, CAU/BA e CAU/AC.