Com pesar, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro informa a morte de Marilia Pinto de Souza Gutierrez, na noite de quarta-feira, 6 de janeiro. A arquiteta e urbanista morreu aos 75 anos em decorrência de complicações da Covid-19.
Marília Gutierrez se formou em Arquitetura na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1969. Trabalhou nos Correios e, durante a maior parte de sua vida profissional, foi servidora da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Inicialmente, atuou na Secretaria de Educação, no setor de patrimônio, trabalhando com projetos. De 1991 até sua aposentadoria, trabalhou no setor de fiscalização de obras da Riourbe. Foi responsável pela fiscalização de obras como o Teatro Carlos Gomes, Centro Cultural José Bonifácio e a reabertura do Imperator como Centro Cultural João Nogueira.
Marilia foi para seus colegas exemplo de correção e de dedicação ao serviço público. “Os arquitetos Marília Gutierrez e Marcelo Olmo Diaz revolucionaram a arte de projetar escolas no Rio de Janeiro. Eram colegas discretos, não eram afeitos ao burburinho, porém muito eficientes”, afirmou o arquiteto e urbanista Edivaldo Cabral, seu estagiário na década de 80.
Marilia Pinto de Souza Gutierrez era viúva do arquiteto cubano Fidel Ciro Gutierrez e mãe de Luiz Felippe, também arquiteto, e Ana Leticia.