Estão abertas as inscrições para a Maratona dos Escritórios Modelo de Arquitetura e Urbanismo (Emau), que concederá bolsas para estudantes de escritórios modelo com ações voltadas para Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (Athis). As universidades interessadas têm até 19 de junho para enviar este formulário assinado para o e-mail maratona.emau@gmail.com Após a manifestação de interesse das faculdades, será lançado edital público de bolsas, voltado para os alunos.
O objetivo é dar visibilidade aos escritórios modelo que têm contribuído com o atendimento à demanda por Athis no Estado do Rio, bem como estimular a criação de novos escritórios modelo que possam contribuir com o enfrentamento da defasagem entre demanda e a força de trabalho dedicada ao tema.
A Maratona Emau é uma ação preparatória para o 27º Congresso Mundial da União Internacional dos Arquitetos (UIA2020Rio), realizada, coletivamente, por representantes de universidades do Estado do Rio de Janeiro, sob a coordenação da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (Abea), das Comissões de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (Athis) e de Ensino e Formação (CEF) do CAU/RJ e pela coordenação do Programa de Educação Continuada do Departamento Fluminense do Instituto de Arquitetos do Brasil.
No final do processo, os trabalhos de todas as universidades envolvidas serão publicados em um livro. Para o conselheiro do CAU/RJ e coordenador da CEF, Pablo Benetti, “esse produto final será essencial, não apenas para registrar as atividades, mas também por levantar o histórico de ações de extensão isoladas que são feitas, heroicamente, por estudantes, professores e pesquisadores, servindo de estímulo para uma sistematização dessa prática”.
Segundo o diretor da Abea e coordenador do programa de cursos do IAB, Igor de Vetyemy, a Maratona contribui com questões essenciais a nossa sociedade. “Por um lado, o contato com uma demanda real e de forte relevância social impacta positivamente na formação das gerações que farão nossas cidades de amanhã, podendo contribuir para torná-las mais justas no futuro. Por outro, essa força-tarefa pode ajudar a mitigar um drama urgente e necessário, que é o acesso a mão de obra técnica especializada, sob a coordenação de professores, para uma parcela enorme da população que hoje não tem direito a uma arquitetura de qualidade, o que causa impactos na sua saúde, na sua segurança e bem-estar”, avaliou.