Cerca de 40 entidades da sociedade civil organizada e autarquias públicas federais subscrevem carta aos futuros prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e secretário municipal de Meio Ambiente. O documento cobra a reorganização e o fortalecimento do órgão ambiental, além de sua gestão plena e integrada à cidade.
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Outra reivindicação é a implementação dos Planos Municipal de Mata Atlântica (PMMA) e o Diretor de Arborização Urbana (PDAU), que aguardam a atitude decisiva dos gestores para prática definitiva segundo a carta. “O Fundo de Conservação Ambiental exige uma intervenção. Os seus recursos, cada vez mais escassos, são retirados para fazer jus a outras demandas da municipalidade. A cada ano, seus aportes demonstram irrelevância diante dos enormes desafios da gestão ambiental desta cidade”, diz trecho do documento.
A cidade do Rio de Janeiro é o município que possui a maior rede de proteção ambiental do país. São cerca de 50 unidades de conservação que estão sob administração da prefeitura. Um mosaico de ecossistemas de Mata Atlântica, entremeados às demais unidades de conservação estaduais e federais e à malha urbana.
Assinam o documento: Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), Associação de Moradores da Lauro Muller, Ramon Castilla, Xavier Sigaud e Adjacências(ALMA), Associação de Moradores e Amigos do Jardim Botânico (AMAJB), Associação de Moradores e Amigos da Freguesia (AMAF), Associação de Moradores e Amigos de Vargem Grande (AMAVAG), Associação de Moradores e Amigos de Vigário Geral (AMAVIG), Associação Nacional de Pós-Graduação em Geografia (ANPEGE), Assembleia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do Estado do RJ (APEDEMA-RJ), ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO ALTO GÁVEA, Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ), Cecilia Polacow Herzog (Coordenadora Pós- Graduação em Paisagismo Ecológico da PUC RIO), Construção Coletiva O FUTURO QUE QUEREMOS, Instituto Ecoflora de Atividades Ambientais (ECOFLORA), Federação das Associações de Moradores do Rio (FAMRIO), FÓRUM DE PLANEJAMENTO URBANO RIO, Grupo Ação Ecológica (GAE), Rita Montezuma (GEOGRAFIA/UFF), Grupo PATATIVAS, Departamento Rio de Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), ICOMOS-Brasil – Núcleo estadual-RJ, Instituto CICLOS de Sustentabilidade & Cidadania, José Antônio Hoyuela Jayo (Consultor UNESCO – IPHAN), Marco Aurélio Louzada (Biólogo/IFRJ), Movimento BAIA VIVA, Movimento SOS FLORESTA DO CAMBOATÁ, NO MEU QUINTAL TEM UMA LAGOA, ONG ECOMARAPENDI, PASTORAL DO MEIO AMBIENTE da Arquidiocese do Rio de Janeiro, REVIVE Jacarepaguá, REDE AMBIENTAL de Jacarepaguá, REDE CARIOCA de Agricultura Urbana, Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas do Estado do Rio de Janeiro (SARJ), Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (SENGE Rio), Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (SEAERJ), Sônia L. Peixoto (Bióloga, Doutoranda PPGAU/UFF), Sônia Rabello, Fórum de Planejamento Urbano Rio, SUBCOMITÊ Lagunar de Jacarepaguá, SURE-BR – Society for Urban Ecology – Brasil e Associação Movimento Trilha Transcarioca (TRILHA TRANSCARIOCA).
A carta aos futuros prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro segue aberta a novas adesões. Para assinar o documento, é preciso preencher o formulário eletrônico (clique aqui) e enviar a logo vetorizada da entidade para o e-mail comunicação@caurj.gov.br.
