Os conselheiros do CAU/RJ Jorge Costa, Claudia Baima e o diretor adjunto financeiro Julio Bentes realizaram uma visita, juntamente com os arquitetos e urbanistas Renato Lopes e Dayse Goes, ao Gran Meliá Nacional, antigo Hotel Nacional, no dia 11 de março.
Projetado por Oscar Niemeyer, com jardins de Burle Marx, o Hotel Nacional foi inaugurado em 1972 e tombado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade em 1998.
“Ao iniciar o estudo deste projeto, minha preocupação foi preservar o local, a natureza magnífica, a silhueta das montanhas. Daí evitar uma solução mais extensa que cortaria a visibilidade, preferindo uma construção em altura e a paisagem preservada em suas características naturais e na sua beleza”, disse Niemeyer na época, como lembrou o Conselheiro Jorge Costa.
Depois de mais de 20 anos fechado, o hotel foi reaberto no dia 15 de dezembro de 2016, aniversário de Niemeyer, após extensas obras de renovação, que preservaram as características arquitetônicas e paisagísticas originais, como o grande lobby, escadas e rampas curvas.
O hotel abriga uma das mais famosas obras do artista plástico Alfredo Ceschiatti, a escultura “A sereia”, que fica localizada na área da piscina, além de um painel de concreto de 45 metros de comprimento, do artista Carybé, exibido no lobby. A recepção também possui um lustre de Pedro Corrêa de Araújo de 12 metros de comprimento e 3,2 metros de largura.
Em seu auge, o Hotel Nacional foi reconhecido como um destino de celebridades, com hóspedes ilustres como Liza Minnelli, BB King e James Brown, além de ter sido palco de importantes festivais, como o Festival de Cinema do Rio. Localizado na Praia de São Conrado, o edifício de forma cilíndrica tem vista para os morros Dois Irmãos, Pedra da Gávea e Pedra Bonita. “O hotel é um exemplo de arquitetura onde a paisagem está presente em todos os espaços e é vista por vários ângulos. Um partido que reverencia a natureza e o olhar.”, afirmou o Conselheiro Jorge Costa.